quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Tenho medo dos religiosos.

Tenho medo dos religiosos, são implacáveis, frios, críticos, murmuradores, não perdoam os que falham. São divisores, amantes do sucesso ministerial em detrimento ao progresso espiritual. Seu ministério com os homens é mais importante do que seu ministério com Deus.

São mais organização do que organismo vivo. Tem "aparência de piedade, mas negam a eficácia dela" 2Tm.3.5.
Sua busca pela aparente vida espiritual é divisora, exclusivista, vivem uma religião de "não me misturo", 'não como com pescadores", "não converso com os que pensa diferente da minha religião"

São pessoas de mente pequena, manipulados por uma religião extra-bíblica, a denominação é o centro e o Cristianismo não pode ser praticado, pois seria uma ameaça a instituição.

Falamos de tudo, política, dinheiro, congressos, encontros, festa e mais festas, técnicas de crescimento rápido, como levantar uma grande contribuição, usamos nomes de personalidades para atrair o público aos nossos encontros, dissemos não a idolatria de imagem de escultura, mas veneramos muitas imagens litúrgicas, como prédios, púlpitos, pregadores, cantores e etc. 

Mudamos de religião, mas não mudamos de vida. Mentimos, cobiçamos, julgamos sucesso ou fracasso ministerial pela aparência.

Se João Batista estivesse em nossos dias seria visto como um fracasso ministerial, seu cardápio era comer gafanhoto e beber mel silvestre. Seu público era muito volúvel, seu ministério durou 6 meses. Elias também seria um fracasso, Paulo coitado outro fracassado, e pasmem até mesmo Jesus seria visto hoje como um ministério fracassado. Sem maternidade para nascer, sem templo para pregar, sem lugar onde reclinar a cabeça, sem sepulcro para ser sepultado. 

Está geração de crente não busca Cristo, mas a si mesma. Uma geração hipócrita que coloca mais pessoas para fora do Reino dos céus do que para lá.

Estou cansado de ver uma religião que mudou tanto neste últimos anos, pregadores que falam o que sabem sem saber o que dizem, muito barulho, pouco ou nenhum quebrantamento. Muita gente que sabe organizar, mas que não sabe agonizar. Muita euforia, porém pouca ou nenhuma harmonia entre nós.

Sim tenho medo dos religiosos, mas do que dos inimigos, não foram os ímpios que mataram Cristo e seus seguidores, foram os religiosos.

Prefiro que me odeie com esta verdade, a ter que me amar com a mentira.

Pr. Neemias Fagundes

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